sexta-feira, 6 de novembro de 2009

9 – O jejum da Alexandrina como prova da existência de Deus

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Há uma frase do Êxodo que já foi aplicada a certo aspecto da vida da Alexandrina e que faz sentido a respeito do jejum: “Está aqui o dedo de Deus” (digitus Dei est hic, como gostam de a citar os que sabem latim). Se o seu dedo está aqui, porque está aqui um facto maravilhoso, é porque Ele existe…
Foi esse o sentido da luta do Dr. Dias de Azevedo. Outro tanto se implica nos numerosos casos de inédia conhecido da agiografia católica
Aliás, a existência de Deus surge afirmada de forma dramática em repetidos passos dos escritos desta Beata.


10 – Casos de inédia na história da Igreja

São muitos os casos de inédia, semelhantes ao da Alexandrina, que a Igreja registou desde tempos antigos. Assinalamos os seguintes:

Sta. Catarina de Sena, falecida em 1380, 8 anos de inédia.
Sta. Ludwina de Schiedman, falecida em 1433, 28 anos de inédia.
São Nicolau de Flüe (1417-1487) 20 anos de inédia.
Beata Elisabeth de Reute, falecida em 1421, mais de 15 anos de inédia.
Beata Ângela de Foligno, falecida em 1309, 12 anos em inédia absoluta.
Beata Catarina de Racconigi (1468-1547) dez anos de inédia.
Beata Catarina Emmerich.

Uma lista mais completa encontra-se aqui.


11 – Conclusão

Perante um assunto como este, exige-se clareza e firmeza, prudência e determinação. As pessoas têm direito a uma palavra esclarecedora.
Eppur si muove! Queira-se ou não, o jejum da Beata Alexandrina, que tantas e tão grandes resistências provocou, foi uma realidade. Dele devam-se tirar todas as conclusões, mesmo a que referimos no penúltimo número. Há que respeitar o sofrimento dela e dos que a defenderam numa luta desigual.
A reflexão sobre o jejum da Beata Alexandrina não pode parar aqui. É necessário conhecer o que Jesus lhe comunicou sobre ele.

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